quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu Maior - entrevista com Rubem Alves

Jung e a Educação - individuação


Freud e a Educação - desejo

A família no fogo cruzado da educação contemporânea – Julio Groppa Aquino

A relação entre pais e filhos  parece ter sofrido mudanças radicais nos últimos trinta anos. E para onde essas mudanças apontam?  São essas as questões levantadas pelos polêmico psicólogo Julio Groppa Aquino, que questiona a maneira como pais estão lidando com seus filhos. Um questionamento que produz tantas faíscas quantas aquelas do fogo cruzado da educação.

Click no título e assista ao vídeo.
Uma boa reflexão a todos!

PALESTRA MÁRIO SÉRGIO CORTELLA

NÃO NASCEMOS PRONTOS - MÁRIO SÉRGIO CORTELLA

terça-feira, 28 de junho de 2011

A indisciplina e a escola atual - Julio Groppa Aquino

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-25551998000200011&script=sci_arttext


Este texto é uma versão ampliada do roteiro empregado no vídeo-palestra "A indisciplina e a escola atual", produzido pela FDE/SP, em 1997. O estilo narrativo direto e o tom coloquial devem-se, obviamente, aos objetivos do vídeo. Do ponto de vista dos temas tratados, configura-se inicialmente o baixo aproveitamento e a indisciplina escolar como os impasses fundamentais vividos no cotidiano escolar brasileiro, tomando como recorte a emergência dos "alunos-problema" como uma das principais justificativas empregadas pelos educadores na atribuição das causas de tal impasse. Em seguida, tenta-se rastrear e desconstruir as explicações mais comuns sobre as supostas causas da indisciplina escolar, tais como: a estruturação escolar no passado, problemas psicológicos e sociais, a permissividade da família, o desinteresse pela escola, o apelo de outros meios de informação etc. Por fim, fundamentam-se algumas propostas pedagógicas para uma compreensão mais autônoma da especificidade do trabalho escolar, bem como algumas regras éticas de convivência em sala de aula, de tal sorte que se possa lançar um novo olhar sobre o ato indisciplinado, cujas interpretações mostram-se, na maioria das vezes, de maneira estereotipada.

Reinvenção da família – Marcelo Carneiro da Cunha


A família tradicional morreu, viva a nova família! As transformações da última metade do século 20 redefiniram os personagens sociais: as mulheres adquiriram um protagonismo inédito; os homens precisaram se reprogramar, e os filhos passaram a centralizar a vida familiar, agora democratizada. A vida adulta se juvenilizou e estendeu, agora iniciando aos vinte e indo até o sessenta, na busca de uma felicidade contínua, que os leva a construir e reconstruir casamentos. Assistimos ao surgimento da nova família não-biológica, que funciona a partir de outros laços, diferentes, mas não menos intensos.
Compreender essa nova realidade e traduzi-la é o desafio de hoje, no cinema e na literatura e para este autor de livros e filmes tais como “Antes que o Mundo Acabe”, o inédito longa “Insônia”, ou o novo romance, “Nem Pensar”. Na nova família não-biológica, uma vez que ela não é óbvia ou formada espontaneamente, seus participantes precisam encontrar e construir lugares dentro dessa nova estrutura, a qual requer, acima de tudo, diálogo e trocas de olhares.

A família contemporânea em cena: novos pais, novos filhos – Mário Corso e Diana Lichtenstein Corso

http://www.cpflcultura.com.br/site/2011/05/27/a-familia-contemporanea-em-cena-novos-pais-novos-filhos-%e2%80%93-mario-corso-e-diana-lichtenstein-corso-2/

Acabou a era da estabilidade no casamento, casa-se com essa esperança, mas poucos estão dispostos a grandes sacrifícios para esse fim. A parentalidade e a intimidade doméstica precisaram ser reinventadas depois de retiradas dos clichês familiares nos quais repousavam. A força das famílias contemporâneas nasce de laços distantes da hierarquia e da tradição: na ficção, os pais são tidos como idiotas, mas são amados; as mães se distraem e ausentam, mas costumam ser consideradas inteligentes e atenciosas; os filhos são endemoniados, mas justos. Aos pequenos cabe construir-se através de muita fantasia, aprendendo a administrar conflitos domésticos, problemas conjugais dos pais, ausências. Desde as histórias tradicionais de crianças que se fizeram sozinhas como as garotas de O Jardim secreto e Matilda , até o irreverente menino de Onde vivem os monstros, elas tiraram forças para seguir adiante a partir da capacidade de fantasiar e brincar. As grandes elaborações infantis ocorrem num território que percorre paisagens como o País das Maravilhas, a Terra do Nunca e o quarto de brinquedos de Toy Story. Entre esses recursos de criatividade e magia, o humor, que chegou até mesmo a transformar os clássicos contos de fadas, é a grande estrela, através da qual a autoridade parental é invocada e contestada ao mesmo tempo.

Café Filosófico - A Existência como Doença (Parte 1)